

Cabo Verde foi descoberto pelos portugueses no ano de 1460. A primeira ilha descoberta foi a ilha de Boa Vista, nome dado pelos portugueses em consequência do longo tempo que permaneceram no mar. Em seguida, Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau, Santiago. A ilha do Sal assim foi denominada por causa das grandes salinas existentes. A ilha de Maio por que chegaram no Mês de Maio; Fogo, por ter um vulcão, que se supõe estar em atividade, no momento da chegada dos descobridores. A ilha Brava, assim foi denominada, por causa do aspeto, um tanto quanto hostil. Uma vez que o arquipélago era desabitado, os portugueses deram início ao povoamento. Cabo Verde foi um entreposto importante para os portugueses no chamado tráfico negreiros uma vez que os escravos eram capturados e levados para o arquipélago de onde seguiam mais tarde para trabalhar nas produções de cana-de-açúcar, café e algodão.
O país tornou-se soberano nos anos setenta após mais de uma década de luta armada nas selvas da Guiné-Bissau. O período pós-independência foi governado por um regime de partido único que esteve no poder até 1991, ano em que o país optou pelo regime multipartidário.
Ilha do Sal
A ilha foi baptizada com o nome de "Lhana", mas apenas alguns anos mais tarde, o nome foi mudado para "Sal". Naquela época, devido à falta de água potável e aridez do solo, a ilha permaneceu deserta até ao século XIX,mas hoje esta ilha oferece praias de areia branca e exuberantes, é costumeiramente brindada por bons ventos o que favorece aos desportos aquáticos nomeadamente, natação, surf, windsurf, pesca e vela, também é uma das mais áridas ilhas e a mais plana do arquipélago. A Ilha do Sal além de seu potencial turístico, é uma das principais fontes geradoras de riquezas deste belíssimo país de Cabo Verde.
Ilha de S vicente
Descoberta a 22 de Janeiro, dia de São Vicente, ela ficou inabitada até o séc. XIX. Foram muitas as tentativas de a habitar, mas isto só veio a ser possível com a construção do Porto Grande em 1838, ponto de paragem para os barcos que cruzavam o Atlântico. A ilha tornou-se uma escala obrigatória a meio do Atlântico para navios de todo o mundo e marinheiros de muitas nacionalidades que confraternizavam nas tabernas e cafés do Mindelo.
Por essa altura, a cidade tornou-se um centro cultural importante e cosmopolita onde a música, a literatura e o desporto eram cultivados. Com a substituição, no início do século XX, do carvão pelo diesel como combustível dos navios, o importante porto perdeu a sua preponderância. A cidade do Mindelo conserva um centro histórico relativamente bem preservado, onde predomina a arquitetura de estilo colonial, sendo um bom exemplo o Palácio do Governador.
Ilha de Santo Antão
O nome Santo Antão foi dado pelo navegador português Diogo Afonso que descobriu a ilha no dia 17 de janeiro de 1462. A colonização começou apenas em 1548. No século XVII, as populações das ilhas de Santiago e do Fogo com colonos vindos do norte de Portugal fundaram a Povoação, a atual vila da Ribeira Grande na zona norte da ilha.
Santo Antão é uma ilha eminentemente agrícolas e as principais produções são cana-de-açúcar, inhame, mandioca, banana, manga e milho. A sua maior riqueza é a agricultura, mas também a produção do famoso queijo de Santo Antão, que é um dos meios de ganha-pão. O turismo tem vindo a tornar-se uma indústria com importância crescente. A paisagem íngreme, contrastando áreas verdes com regiões absolutamente secas, e uma rede de trilhos de acesso às povoações e aos campos de cultivo espalhados pelos diferentes vales são um forte atrativo para os turistas com gosto por longas caminhadas, o turismo-aventura e o ecoturismo.